No dia 5 de novembro de 2019 ocorre o 25º aniversário da beatificação da Madre Madalena Morano, Filha de Maria Auxiliadora, elevada às honras dos altares em Catânia pelo Papa João Paulo II, hoje Santo. Na missa de beatificação, o Pontífice polonês recordou como Morano ilustrou o caminho para a santidade: “Sobe-se à alta montanha da perfeição com constante mortificação. Também as casas mais altas se fazem de pequenas pedras, sobrepostas umas às outras”.
Nascida em Chieri, Turim, Itália, no dia 15 de novembro de 1847, Madalena Morano iniciou desde jovem um tirocínio pedagógico ao qual dedicou toda a sua vida. Rica de experiência didática e catequética, por volta dos 30 anos, encorajada por Dom Bosco, pôde coroar um desejo de consagração que remontava à sua primeira comunhão. Em 1879 é Filha de Maria Auxiliadora; pediu a Deus a graça de “ficar em vida até completar a medida da santidade”.
Destinada à Sicília em 1881, iniciou uma fecunda obra educativa entre as meninas e jovens das classes populares, desenvolvendo, com seu acentuado talento pedagógico e amor a Deus e ao próximo, uma intensa e fecunda atividade educativo-espiritual. Voltando constantemente “um olhar à terra e 10 aos Céus", abriu escolas, oratórios, internatos, oficinas, por toda a parte da Ilha.
Nomeada superiora inspetorial, assumiu também o encargo da formação das muitas novas vocações, atraídas por seu zelo e clima comunitário que se criou em torno dela. Seus múltiplos apostolados foram apreciados e encorajados pelos bispos, que lhe confiaram a Obra dos Catecismos. Animada por profunda caridade e pelo desejo de santidade, viajou durante muitos anos destemida pelos caminhos da Sicília, sustentada pelos ensinamentos e exemplos de Dom Bosco e Madre Mazzarello.
Minada por infecção tumoral, encerra em 26 de março de 1908, em Catânia, uma vida de plena coerência, sempre vivida com a intenção de “nunca obstaculizar a ação da Graça com cedências ao egoísmo pessoal”.
Suas exortações iluminam, consolam, encorajam: “Pensai como Jesus teria pensado. Orai como Jesus teria orado. Agi como Jesus teria agido”. A Madre Morano vivia o que dizia, repetindo a si mesma: “Peça a graça de carregar sua cruz em paz todos os dias”. A urna com seus restos mortais estão no Santuário de Maria Auxiliadora, em Alì Terme, não longe de Messina (Sicília).
Fonte: Agência Info Salesiana